O TURISMO BRASILEIRO, QUANDO VAI DESLANCHAR?

Milhões de visitantes NO ponto de mira. A meta é ambiciosa, As paisagens brasileiras, tanto a natural quanto a humana, a histórica, a artístico-cultural, coesão e homogeneidade, incrivelmente heterogêneas. Por isso, animadas, cativantes, surpreendentes. O que falta, então, para ligar a maquinaria do turismo brasileiro começar a dar resultados ótimos?. O diagnóstico e de UTI do estado atual do turismo brasileiro.

 

A necessidade de marketing efetivo e global vai a par de problemas de segurança pública é da infra-estrutura. No Brasil, mais dos 75% das oportunidades dos negócios turísticos que perdemos, são ganhos por outros destinos com menos diversidade e menos cativantes. O turismo brasileiro precisa de um estratégico Plano de Turismo. Porem tem que ter a força do outros setores como a educação, infra-estruturas, saúde e seguridade para capacitar o plano para todo contingente que o volumem de turismo pode atingir. O desafio é que seja bem executado e monitorado com rigor, com assertiva política pública, com empresários atuantes e investindo, metodologia e tomada de consciência é viabilizar é qualificar adequadamente, com padrão de qualidade é inovações na oferta turística.

O Brasil não compete com destinos muito menos cativantes, a competência esta no trabalho de marketing e resultados superiores aos nossos. O desenvolvimento está com o freio de mão acionado. Sem reforçar outros segmentos, como educação, infra-estrutura, malha rodoviária, rotas aéreas, só vamos competir com destinos de low-cost para turismo de consumo medíocre. A prioridade é um bom trabalho de marketing com parcerias nacionais e internacionais, para reverter esse quadro, Ter um plano estratégico que envolva investimentos em infra-estrutura dos destinos, aperfeiçoar a divulgação do destino turístico é se garanta a qualidade dos serviços com o treinamento dos profissionais do setor.

A indústria do turismo é uma excelente e inesgotável fonte de ingressos. Objetivando a atração de turistas interessados no que mais tem Brasil para mostrar; meios de hospedagem e agências de turismo receptivo; aumento da oferta de vôos diretos para os principais destinos brasileiros; Mais hotéis nos padrões que existe nos principais destinos internacionais e maior propaganda institucional dirigida aos principais mercados emissivos.

Competimos com uma infinidade de destinos. Com verba mais definida poderíamos ampliar a participação do Brasil nas feiras nacionais e mundiais, executar um trabalho permanente num sem-número de ações, contínua e coerente voltada ao desenvolvimento turístico dos brasileiros. O Brasil tem boas ferramentas disponíveis para planejar o desenvolvimento responsável e sustentável do turismo. Mas é um processo que precisa promover um fortalecimento do setor e alavancar outros segmentos produtivos e gerar riqueza, renda e empregos. Dessa forma conseguira dinamizar o turismo e transformá-lo na atividade mais importante do setor de serviço.

O desenvolvimento social do país esta numa fase doença crônica. Existe uma realidade social, geográfica, econômica e política. Um país de dimensões continentais, com miséria e exclusão social, com baixa escolaridade, baixo índice de desenvolvimento humano e situação de violência sistêmica, a violência física a que fica exposta a população local, e que não exclui os turistas. Quando isso não se resolver, os turistas serão os poucos.

Cenas de violência com turistas infelizmente acontecem diariamente nas cidades. O pior e ouvir dos seguranças, respostas: “a culpa é desses gringos. Esse pessoal vem de fora e fica andando com o bolso cheio de dinheiro por aqui, aí, dá nisso”. Óbvio que retrucar... Piorou muito: “Meu querido, o Brasil é um país de terceiro mundo, violento. Esse povo deveria saber onde está e ser mais esperto. E se vocês estão tão indignados, por que ao invés de gritar, não foram pra cima dos marginais? Não dá para a segurança ficar colada em cada passageiro, não.” Viver em uma cidade em que a segurança privada tem mais braços do que a pública, considerando que a formação dos seguranças privados pode ser pior que a de policiais, que já não são um exemplo de preparação em direitos fundamentais.